segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Parquinho

Sobe –sobe –sobe – sobe ponto mais alto.

Desce-desce uoooolll ponto mais baixo.

Uma roda gigante que sobe e desce, se compara a vida em seus altos e baixos. Pensar que todo mundo vive numa roda gigante que começa por baixo, quieta, calma sem aspirações e se eleva, com maestria, com soberba, todo empinado, com pompa. Chega a seu topo, acha que vai ficar lá por muito tempo, colhendo frutos dos mais saborosos, até que lentamente se envolve na descida deixando rastros de sucesso e ganhos divinais. De repente ele muda de brincadeira e vem naquele tobogã... Que espero não estar cheio de giletes para desagradar e pega um grande impulso para pular num tal carrinho de batida com aquela raiva noturna de desafiar quem passa em sua frente e seu caminho, batendo, se esquivando, sendo rude, sendo competitivo. Um trem fantasma que parece não ter fim com monstros e seres que de tanto fazer medo e dar medo pelos atos e que pela estética deviam não sair desse espaço escuro. Mas não é que com uma forcinha os reis de óculos ficam todos presos.. Mas a vida é um carrossel, que a cada dia mostra mais que a vida tem belezas que só são vistas se houver perseverança, carinho, amor, cumplicidade, paciência, persistência, zelo e o principal acreditar no “fazer por onde”.. até os brinquedos se desmontarem e o lindo sonho de diversões ir embora e deixar consigo um marco, um ganho, uma mostra de como viver é bom. E esse parque não precisa de ingresso, de convite, de dinheiro, esse parque é de graça, da graça que você deixa ao passar por aqui.

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