domingo, 2 de maio de 2010

A expressão Verbal na linguagem radiofônica e O discurso do jornalismo como produto intelectual eletrônico


Em um contexto mundial no qual existem diversos países com diferentes classes sociais e econômicas,percebemos que grande parcela não tem um estagio correto de evolução e poucas perspectivas de crescimento,fazendo com que quem não sabia ler e escrever, um dia depois seja inserido a frente de um computador e de apetrechos eletrônicoso que resulta em países semi-periféricos em um estágio de bloqueio de transformações em um mundo consumista e de endividamentos.
Saindo um pouco de contextos históricos e econômicos podemos perceber claramente a situação do radiojornalismo no Brasil.Mesmo o rádio não tendo o considerável sucesso de outras formas de mídia,o veiculo não fica paralisado ou seja ele vem sofrendo transformações gradativas em sua estrutura;seja ela de progresso da ciência ou de mudança do paradigma da educação,um sistema necessário para o crescimento.
O rádio foi o primeiro artefato eletrônico a ser inserido no lar das senhoras e senhores,era a forma de comunicação e politica da época,que tentavam instruir seus próximos sobe perda e forma de cabeça erguida.Ele abre caminhos para a inclusão social,é o veiculo do analfabeto,é a forma de que mesmo sem saber ler,haja um forçar no raciocínio e também expor que linguagem não faz parte do conteúdo apenas de mestres doutores e graduando e sim de qualquer parcela populacional seja ela da condição que for.
Na década de 1990 a Internet explode e surgem navegações nas ondas o que faz surgir uma variação enorme de noticias e formas de agir,mas desde já mostra que as sensações que sentimos com a internet por exemplo já tinham sido exploradas pela comunicação radiofônica.A construção do texto no uso radiofônico precisa do emprego de normas técnico linguisticas e o uso de coerência e coesão para estruturá-lo.
O texto radiofônico exige uma gramática correta para o fácil entendimento do ouvinte,com isso podemos perceber que a linguagem radiofônica por ser exposta mais rapidamente e a maioria ao vivo tem que ser adequada ao publico e que apresente uma interação e captação do publico é como se fosse uma decodificação e a forma de facilitar a recepção.
Há inúmeras diferenças entre a mídia impressa e a radiofônica,dentre elas, os impressos estão a todo o momento na lembrança no espaço físico como um objeto ,algo sólido diferente da radio que parece ser algo artificial e que se esvai com as ondas sonoras no qual algo que ouviu a dez minutos atrás é substituído por uma explosão de novas noticias e informações,por isso deve-se explorar a única oportunidade de captar a informação e rapidamente criar idéias e sentimentos sobre o que recebeu do emissor.
O radialista deve apresentar um estilo comunicativo oral,ou seja estar adequado ao publico ouvinte e não produzir formas de linguagem complicadas.O exemplo dos jornais regionais sãojoanenses remete bem este estilo de comunicação onde um comunicador não deve se pautar por improvisações e formas de tirar as palavras da ponta da língua e sim ter um script,um texto elaborado de forma que cative o público e mostre a ele uma espontaneidade que o faça entrar literalmente na casa dos ouvintes.O rádio não possui uma linguagem especifica por isso aceita uma quantidade de variações de muito valor para o enriquecimento de um conteúdo e deixar marcado nas ondas uma forma de se apresentar.Ele não deve ser unidirecional mas também não pode perder uma identidade e valores próprios.
A linguagem radiofônica é o conjunto de elementos sonoros que se difundem para produzir estímulos sensoriais criar imagens.Estas imagens surgem a partir de ruídos,construção de diálogos e também no simples fato de produzir uma noticia que seja.O ser quando ouve musicas românticas já se imaginam em um lugar especial ,quando ouvem noticias trágicas,percebem uma transformação na mentalidade com relação a realidade.
O estilo do falar na radio é extremamente variado,a língua e as palavras se mantem,mas o que difere uma linguagem da outra é a intencionalidade do falar,um recital em tons sérios difere de uma declaração emotiva.
Nas outras mídias como acontece na impressa,parece tudo já predisposto e a disposição,diferente do que se vê no radio pois mesmo com toda infraestrutura de potencial que possa ter este veiculo,o que pode acontecer por exemplo um desequilíbrio emocional com problemas pessoais do locutor,o que claramente será notado e irá alterar a forma com que a mensagem é passada
O rádio serviu como instrumento de comunicação de massa no qual as mensagens saíram do emissor e cairá no lar dos receptores que irão ´´digerir``a mensagem e transformar a sociedade com seus pensamentos.
Normalmente são noticias de 20 a trinta segundos são colocadas intercalando musicas ,o que faz com que o ouvinte não fique como uma aciduidade se não captou nesta rapidez o que queria captar,por falta de estruturação e perfil radiofônico.Quanto mais compridas as frases menor o entendimento,alem de trabalhar com um vocabulário bem popular e coloquial,o que facilitaria as condições do ouvinte.
É usado em muitos veículos de mídia o caráter sensacionalista com uso de exageros e repetições para atrair o publico.Este recurso apresenta um maior entendimento do ouvinte e o faz ter assiduidade com o programa.Não que todo programa tenha que ser sensacionalista mais cada programa deve ter suas peculiaridades e artimanhas para conquistar o publico alvo e afins.
Em uma das rádios apresentadas nos trabalhos percebemos que A Nova Brasil FM tem sua maior parcela de ouvintes constituída de pessoas com ensino superior completo, o que não cria a necessidade de um vocabulário especializado e apresentando vocabulário rebuscado e de difícil acesso,por isso noticias econômicas sobre bolsas de valores déficit e superávit não devem ser apresentadas como noticias em programas populares e sim em específicos o que raramente captamos em rádios.Tem que haver clareza de exposição.