domingo, 4 de dezembro de 2011

Saudosa.

De vento em popa eu vou andando pelo ar e displicente vou voando pelo chão...

Sem ter muito o que fazer, o que falar, sem metas e sem objetivos para alcançar e sem lamentar coisas que fez.
A minha busca fica, assim sem ter lugar, no fundo bate de mansinho uma canção.

Em meio a tantos sons, falas, gritos e sussurros essa canção hoje é diferente é ritmada é profunda e é marcante, a minha busca fica sem lugar.

De vento em popa eu vou, me siga quem quiser, chegou a hora e eu não posso dizer não.

Não posso dizer não, mas é difícil dizer sim, as escolhas são impostas e o pensamento não consegue vir sem que venha com ele receios, choros e medo de tudo dar errado.

E quem quiser pode levar colares e anéis, lápis de cor, pilot, batom, caixa de giz

Quero a vida de criança sem ninguém além de minha Mãe apontando o dedo na minha cara e dizendo que errei, que sou culpado, que não tenho chance de falar onde errei, de ter tranqüilidade e não viver numa angustia que não cessa.

Pode levar também escadas e pincéis, para colorir no céu um riso bem feliz.

Tudo pode mudar, tudo deve mudar, se a fase não vem eu posso voltar, se tudo não é como se parece, se tudo é desse jeito e algo ou alguém esta errado, é so colorir no seu meu sorriso e o sorriso de quem quero que sorria. Esse céu feliz é o que quero ver. Com ou sem muitos pintores, mas pintando algo único, que forme no céu e no coração uma coisa, Amor.

Pra temperar de alegria o coração.

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