sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Estatismo e o desenvolvimento das políticas nacionais de Comunicação.


A partir de análises feitas em textos com a temática das políticas nacionais de comunicação, fatores são construídos para que métodos de adoção dessa política se concretizem. Desde o descobrimento do Brasil, alterações na comunicação e na forma de se comunicar aconteciam de forma inesperada e em alguns casos modificando a cultura local de um território, modificação esta por exploração e domínio de povos sobre outros ou mesmo por fatores de desenvolvimento no âmbito econômico,cultural,político e principalmente tecnológico.
A falência de um modelo de socialismo real, proposto em temáticas históricas anteriores é de importante valia para constatar mudanças na forma de estabelecer diálogos e leis que afirmem direitos e deveres no que se diz respeito à comunicação e liberdade de imprensa.
Uma comparação é claramente exposta no que diz respeito a poder de comunicação e dos veículos que a utilizam. Esta comparação é feita em relação ao sistema estatal e o sistema público. O sistema estatal apresenta idéias de possuir um sistema de rádios e televisões educativas para proliferar idéias a todo território, sendo que essa educação seria construída pelos diretores e coordenadores destes grandes grupos, podendo conter influencia de pensamento dos mesmos. O que não ocorreria no sistema público em que se é proposto uma liberdade de imprensa global e da comunicação em que todos os indivíduos seriam a comunicação, desde pessoas isoladas, a sociedades civis, sindicatos promovendo embates sobre instituições estatais. Este sistema público seria associativo, cooperado e sem fins lucrativos, o que concluiria em um processo de total descentralização de poder e extrema liberdade de pensamento.
O Estatismo como doença senil do esquerdismo escrito por Murilo César Ramos, expõe um pensamento em que o autor considera o Estatismo como uma doença e que essa doença se proliferava a partir de ideais políticos de esquerda. Este pensamento ideológico e que faz referencia a política serve de pensamento para futuras abordagens no que rege a constituição e as propostas dos candidatos ao governo e presidência do país.
Esta abordagem servirá para determinar a linha de pensamento dos candidatos nas políticas nacionais de comunicação, e se os políticos estão agindo de acordo com essa doença senil ou planejando projetos de comunicação ampla e de livre expressão de pensamento e debate.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Ergonomia do objeto- Sistema Técnico de Leitura Ergonômica


O Conhecimento sobre o conceito de ergonomia continua crescendo, motivado pelo crescimento tecnológico (automação, inteligência artificial) e do progresso de disciplinas básicas que o sistema toma por base. No design, essa evolução é perceptível sejam nos produtos industriais, gráficos ou visuais, nos quais configuram adequadamente os objetos.


No Brasil, essa capacitação gradativa tem de ser encarada como urgente, pois decorridos quarenta anos da introdução do Design no país, continua mal compreendido e pouco utilizado no que diz respeito ao uso dos conhecimentos de Ergonomia.


A Ergonomia nasceu informalmente a partir dos primeiros objetos construídos pelos homens primitivos. Na época os objetos apresentavam modelos rudimentares que só obtiveram avanço significativo na Idade Média, um marco de evolução das técnicas. Oficialmente a Ergonomia nasceu na segunda guerra mundial para ajudar problemas homem- maquina principalmente nos âmbitos militares e de saúde motivados pela falta de adaptação dos objetos e aparatos às características humanas. A Ergonomia se apresenta como multidisciplinar fazendo uso de variadas áreas do conhecimento como a Medicina, Psicologia, Comunicação social e Engenharia. No Brasil, ela foi introduzida na década de 60 e se desenvolveu a partir da fundação de escolas técnicas de pesquisa no Rio de Janeiro.


Design é a ferramenta para melhorar o padrão de qualidade dos objetos, e é nele que o desejo se concretiza. Com isso etapas de concepção, inovação e integração permitem a correta adequação da metodologia de Ergonomia .Esta correta adequação se dá a partir de um tripé constituído de função,estrutura e forma constituindo a primeira etapa de garantias globais do objeto.A segunda é a de elaboração que depende de fatores humanos,tecnológicos para otimizar o processo e de atingir uma gestão de qualidade do produto.


O uso dos conhecimentos de Ergonomia atrelados a metodologia do Design, encontram-se no Brasil hoje mais difundido e com variados exemplos de aplicação no Design, mas apesar de existir no Brasil essa pluralidade ergonômica, ainda deixa muito a desejar seja por falta de conscientização dos empresários ou da falta de instrução nas faculdades de ensino superior onde o conhecimento gera mais resultados .
Fatores ergonômicos básicos - FEB são critérios criados para a leitura e concepção do sistema adotado para beneficiar o Design. Este grande grupo se subdivide em três blocos de analise: Os de requisitos de projeto, que são relativos a tarefa e segurança além da postura que servem para garantir informações necessárias ao designer; a de ações de manejo que caracterizam movimentos,limpeza e arranjo espacial e por conseguinte as ações de percepção e códigos visuais que inferem sistemas de comunicação e informação abordando sentidos e os abrangentes conceitos de signos com significado e significante.


Em requisitos de projeto, diversas qualidades são citadas, de acordo com Categoria, Classe, Tipo e demais atributos expostos, dentre eles a Tarefa que se caracteriza como conjunto de ações humanas que produzem resultados esperados. Dentro de Tarefas alguns problemas ergonômicos podem surgir como alterações de grau de instrução, sexo e experiência profissional. Outros fatores citados como fatores ergonômicos de requisitos de projeto são a Segurança, Conforto e Estereótipos populares. O primeiro é formulado para utilização segura e confiável dos objetos e dispositivos sendo uma condição crucial e que se acopla ao fator Conforto, pois só com segurança se obtêm conforto e bem estar. Já o estereotipo popular, seriam praticas consagradas de movimentos que a maioria da população já espera. Ainda em requisitos de projeto, Postura adequada, Força utilizada nos projetos e Materiais escolhidos para o manuseio e produção sã importantes fatores que design utiliza levando em conta os atributos ergonômicos.


A Ergonomia do Manejo é uma categoria que é muito importante na metodologia do design, sendo definido como ação física relacionada ao manuseio do produto. Este manejo tem associado consigo ações de controle que podem ser simples ou complexas.Para controle e manejo estarem desenvolvidos nos sistemas de produção, cinco conceitos são associados aos mesmos,são os Atributos ao Usuários como sensibilidade e força; Nível de qualificação de manejos e controles como finos.médios e muito grosseiros mas podendo variar de acordo com tipo de produto.O terceiro conceito de controle e manejo são atributos que podem ser altos,baixos e até de exigência de manejo muito maior.O quarto e o quinto aspectos são características do usuário e conceitos projetuais que englobam respectivamente características humanas como raça e sexo e os elementos físicos de manejo como postura corporal e características superficiais dos objetos.Na ergonomia do manejo tópicos como limpeza de materiais para um melhor manuseio operacional e manutenção e reparo dos elementos são ações essenciais para a metodologia ser concluída.
Dentro das ações de percepção e códigos, destacam as habilidades auditivas que são consideradas as que melhores assimilam conceitos, os visuais que se relacionam as cores e formas e os táteis que por meios deste se percebem sensações de contato e pressão.Alem dos sentidos comuns e populares, o fator cinestésico age controlando e percebendo os movimentos musculares e a Vibração captando tremores e alterações no modelo de design ergonômico.


Signos Visuais são coisas que referenciam e dão idéias as outras coisas sendo usados para transmitir linguagens. Os signos podem ser de identificação ou seja que nomeiam locais e espécies, os de orientação que situam e decidem locomoção, os publicitários que veiculam propagandas, os simbólicos usados em praças e jardins construindo cidades,os naturais e compostos que são casas e edifícios,e os de localização que resulta da disposição dos signos pelo território.


Códigos visuais são imprescindíveis para analises ergonômicas e estão dispostos em Cromáticos,Tipográficos,Morfológicos e Tecnológicos.O cromático fazendo uso da gama de cores possíveis, produzem leituras com as melhores compreensões possíveis de design.Hoje em dia os designers além de contarem com uma quantidade imensa de famílias tipográficas existentes contam também com recursos da informática utilizando métodos dos mais adequados possíveis para transmitir a expressão falada ou escrita do pensamento humano,a língua.


Os códigos morfológicos e tecnológicos são inseridos em fatores ergonômicos básicos, pois levam em conta princípios de percepção,estrutura,organização e diagramação, o que gera resultados positivos aos designers.Alem dessas percepções, esses projetos de design acoplados com Ergonomia, acaba resultando em um projeto sistêmico de concepção do produto.Finalizando se caracterizam objetos de uso industrial ou seja aqueles que mantém com o homem uma relação de efetiva utilização.Esses materiais podem ser bens duráveis,não duráveis, industriais e de capital construindo objetos de uso como maquinários.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Mudanças sociais e idéias força na visão do economista Rubens Ricupero


A visita do Ex-embaixador Rubens Ricúpero na ultima terça-feira, 10, no anfiteatro da UFSJ, revelou mudanças significativas na economia do país principalmente após o fim do período de ditadura militar em que o Brasil enfrentou.
Ricupero afirmou que o crescimento e expansão da UFSJ se deram por políticas de crescimento econômico e poder de compra tendo perceptíveis diferenças entre o período em que a instituição se denominava Funrei e a atual Universidade Federal de São João Del Rei.
´´ É maravilhoso ver esta conceituada universidade levando o nome de Tancredo Neves em um de seus Campi, o maior presidente que o Brasil nunca teve ``, disse Ricúpero elogiando a Universidade e seu rápido crescimento econômico.
Nas inúmeras viagens realizadas pelo assessor em companhia de Tancredo Neves, uma delas apresentou maior importância por apresentar relatos graves sobre a situação cambial do mundo além das negociações com o FMI e divida externa que na época era o que mais preocupava os economistas brasileiros. Neste período de declínios e apogeus após a ditadura, em pleno plano cruzado, Ricúpero esteve em São João Del Rei e na ocasião foi elogiado pelos moradores em razão do plano econômico adotado. ´´A inflação chegava a 55%, quase 2% ao dia assustava toda uma população acostumada com planificações estáveis, disse o assessor.
´´ Como pretendia combater a inflação aumentando o poder de compra, Tancredo tinha uma consciência social aguçada; tenho certeza de que a contribuição seria muito mais avançada e com intuito de resolução de variados problemas ``, cita o diretor de economia da FAAP sobre a presidência de Tancredo caso fosse concretizada.


Mudanças na economia

O assessor internacional de Tancredo Neves (1984-1985), retorna à São João Del Rei com intuito não só de divulgar seu livro mais recente ´´Diário de Bordo - A viagem presidencial de Tancredo `` mas também de expor suas decisões econômicas do período que influenciou a forma de planificação do plano Real oficialmente lançado em 1994 e ainda hoje moeda do país.
Segundo Ricupero, o período em que os jovens atualmente vivem, são de importantes decisões como a redução da pobreza e desigualdade de renda, sendo um momento de maior esperança dos últimos vinte e cinco anos.


Idéias força e Ética


Merecem destaque ainda as citações de idéias força, que resumem o ideal humano para o ex-embaixador. Direitos humanos, igualdade entre mulheres e homens, meio ambiente e o desenvolvimento de todos justificam a vivencia do ser e sua forma de lidar com os déficits e superávits econômicos tão variáveis nesses momentos políticos; terrenos que para Ricúpero não são de sua seara, mas que precisam sempre ser enaltecidos